Dra. Carolina de Castro S. Rodrigues
Sono, Ouvidos, Nariz, Garganta
Saudáveis para os Pequenos
Heróis da Sua Vida!
Sono, Ouvidos, Nariz, Garganta Saudáveis para os Pequenos Heróis da Sua Vida!
Olá, sou a Dra. Carolina de Castro, médica Otorrinolaringologista apaixonada pelo cuidado de crianças.
Sua busca por um Otorrinolaringologista para o seu filho termina aqui!
Com formação no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia e uma paixão ardente por garantir que cada criança viva com saúde, estou pronta para ser a guardiã do sono e da saúde auditiva e respiratória de seus filhos.
Serviços Especializados
Problemas Respiratórios e de Garganta: Diagnosticamos e tratamos condições como rinossinusite, amigdalite e adenoidite, ajudando seus filhos a respirar com facilidade.
Sono Repousante: Abordamos distúrbios do sono, como insônia, ronco e apneia, para garantir que seus pequenos tenham noites tranquilas para um desenvolvimento adequado.
Audição Impecável: Realizamos avaliações auditivas completas e oferecemos tratamento para problemas de audição, assegurando que seu filho possa ouvir e se comunicar plenamente.
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Dra. Carolina de Castro S. Rodrigues
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OUTROS TEMAS
Uma das explicações possíveis para o aparecimento do ronco nas crianças são as alergias. A rinite leva ao edema da mucosa do nariz, hipertrofiando os cornetos inferiores, levando muitas vezes a obstrução nasal.
As infecções no nariz e na garganta também são fatores que podem levar ao aparecimento do sintoma pois podem levar ao aumento dos cornetos inferiores, adenóides e amígdalas pelo edema secundário ao processo inflamatório.
Em casos como esses, o ronco tende a ser ocasional e acontecer apenas quando os quadros estão mais acentuados. Mas isso não quer dizer que os pais podem ignorar o fato da criança estar roncando!
A apneia obstrutiva do sono caracteriza-se por uma obstrução parcial ou completa das vias aéreas superiores, levando a aumento do esforço respiratório e diminuição da oxigenação dos tecidos. Pode acometer até 5% da população pediátrica e tem como principal causa a hipertrofia da adenoide e das amígdalas. Fatores de risco são: prematuridade, obesidade, rinite alérgica, asma, presença de patologias neurológicas, tais como síndrome de Down, Prader-Willi, malformação de Chiari, paralisia cerebral, além de micrognatia e doenças neuromusculares. A apresentação clínica é variável, e pode incluir respiração difícil ao menos 3 noites por semana (na ausência de patologia aguda de vias aéreas superiores), enurese noturna secundária, hiperextensão cervical durante o sono, cefaleia matinal, sonolência diurna ou sensação do sono não reparador, sintomas de desatenção e/ou hiperatividade, e dificuldades de aprendizagem. Além disso, em longo prazo associa-se a problemas estaturais, hipertensão arterial sistêmica e mesmo hipertrofia ventricular direita.
Infelizmente, os resfriados frequentes são facilitadores no processo das otites de repetição – inflamação no ouvido.
O motivo? Os pequenos têm anatomia um pouco diferente das dos adultos, sendo a tuba auditiva retificada, o que possibilita o maior acúmulo de secreção no ouvido médio, na maioria das vezes produzidas pelos vírus que provocam gripes, resfriados, infecções na garganta ou respiratórias.
E o que os pais devem fazer? Quando as otites são muito frequentes com uso de antibiótico recorrente, é necessário buscar avaliação médica especializada para investigar a causa e tratar.
Se não tratado adequadamente, as infecções em ouvido médio podem acarretar complicações e sequelas como por exemplo perda de audição que pode ser reversível ou até irreversível, perfuração da membrana timpânico, paralisia facial, mastoidite, meningite.
No caso das crianças mais novas, quando estão em processo de desenvolvimento de linguagem, a otite pode atrapalhar a fala.
E como prevenir? Evitar mamar com o corpo da criança totalmente deitado para evitar o refluxo na tuba auditiva. Fazer lavagem nasal com soro fisiológico de maneira adequada, que além de ajudar a prevenir a otite, previne contra as complicações secundárias as infecções de via aérea superior no geral.
A rinite se caracteriza como uma inflamação da mucosa nasal, de modo a provocar irritação, inchaço e obstrução do nariz, o que dá origem à coriza e a uma série de espirros.
Rinite infecciosa
Trata-se do tipo mais frequente, que é popularmente conhecido como resfriado comum. Pode está relacionada a vírus ou bactérias.
Os principais sintomas da rinite infecciosa são obstrução nasal, secreção nasal que começa mais clara e depois fica esverdeada ou amarelada, coceira na garganta, tosse e mal-estar. Duram em média de 7 dias.
Rinite alérgica
Basicamente, a rinite alérgica acontece como uma reação imunológica do corpo quando partículas estranhas ao organismo são inaladas. Elas são chamadas de alérgenos, como fungos, ácaros e pólen.
Os principais sintomas da rinite alérgica são espirros, coceira, olhos lacrimejantes, irritação na boca, olhos, nariz, garganta e pele, obstrução nasal e secreção nasal clara.
Rinite não alérgica
Por sua vez, a rinite não alérgica é definida como uma condição que acarreta espirros crônicos, além de entupimento do nariz e coriza. Apesar de se parecer com a rinite alérgica, ela se diferencia por não englobar o sistema imunológico.
Além dessas classificações, a rinite também pode ser aguda ou crônica. A primeira costuma durar menos de quatro semanas, enquanto a segunda apresenta uma duração superior a doze semanas, prolongando os sintomas e desconfortos da doença.
Quais são as diferenças entre rinite e sinusite?
Ao contrário do que muita gente pensa, rinite e sinusite não são a mesma coisa, embora apresentem sintomas parecidos. Conforme dissemos, a rinite consiste em uma inflamação na mucosa nasal.
Já a sinusite é a inflamação dos seios paranasais, mais especificamente, das cavidades que estão situadas ao redor do rosto, como área na região das bochechas, entre os olhos e a acima deles.
Existem várias classiicações para as rinossinusites. Uma das mais utilizadas é a etiológica, que se baseia, principalmente no tempo de duração dos sintomas:
• RSA viral ou resfriado comum: uma condição usualmente autolimitada, em que a duração dos sintomas é menor que dez dias;
• RSA pós-viral: definida quando há piora dos sintomas após cinco dias de doença ou quando os sintomas persistem por mais de dez dias de doença;
• RSA bacteriana: uma pequena porcentagem dos pacientes com RSA pós-viral pode evoluir com infecção bacteriana secundária.
A RSA viral, ou resfriado comum, apresenta geralmente duração dos sintomas menor que 10 dias. Quando há piora dos sintomas por volta do quinto dia, ou persistência por mais de dez dias, pode-se tratar de uma rinossinusite pós-viral. Estima-se que pequena porcentagem das rinossinusites agudas pós-virais evolua para um quadro bacteriano, em torno de 0,5 a 2%.
Independentemente do tempo de duração, a presença de pelo menos três dos sintomas e sinais a seguir podem sugerir RSA bacteriana:
• Secreção nasal e secreção purulenta na rinofaringe;
. Dor facial
. Febre > 38oC;
• Velocidade de hemossedimentação (VHS) ou proteína
C reativa (PCR) elevadas;
• “Dupla piora”: reagudização ou deterioração após a
fase inicial de sintomas leves.
São chamadas faringotonsilites as infecções que acometem as tonsilas, faringe posterior, palato mole e órgãos linfoides da região. São infecções muito frequentes, principalmente na faixa etária pediátrica, e por isso, levam muitas crianças a se ausentarem da escola, provocando prejuízo no aprendizado. Além disso muitas vezes esses pacientes fazem uso de Antibióticos de forma indiscriminada, aumentando os riscos de efeitos colaterais e resistência bacteriana, relacionados ao seu uso.
A maior parte das infecções são causadas por vírus, chegando a 75% dos casos em crianças menores que 2 anos. Os vírus mais comuns são: Rhinovirus, Influenza, Parainfluenza, Adenovírus, Vírus sincicial respiratório, entre outros. Nesses casos os pacientes costumam apresentar sinais e sintomas de infecção de vias aéreas, como rinorreia, congestão nasal, febre baixa, odinofagia leve, eritema faríngeo, aumento das tonsilas e úlceras orais.
As faringotonsilites bacterianas são menos comuns, porém de grande importância na prática, pois tem maior potencial de desenvolverem complicações. O agente bacteriano mais importante é o Streptococus pyogenes do grupo A, que é responsável por até 37% das faringotonsilites agudas em crianças e adolescentes, com pico de incidência entre 5 e 6 anos. Os sintomas mais comuns são: febre e odinofagia, associados a disfagia, mal-estar, cefaleia, dor abdominal. No exame físico costumamos encontrar aumento tonsilas com ou sem presença de exsudato, eritema faríngeo, edema de úvula, petéquias em palato e linfadenopatia cervical. Outras bactérias que causadoras das faringotonsilites são: Mycoplasma pneumoniae, Chlamydia pneumoniae, Staphylococcus aureus, Haemophilus spp e Moraxella catarrhalis.
Muitas vezes é difícil diferenciar a etiologia pois os sintomas e achados do exame físico são semelhantes. Na presença de coriza, obstrução nasal, rouquidão, tosse, úlceras orais, sugestivos de infecção viral, inicialmente não são necessários exames complementares. Para aferir a possibilidade de infecção pelo Streptococus pyogenes do grupo A, a partir de critérios clínicos, podem ser usados os Critérios de Centor modificados. A cultura é o teste de escolha para diagnóstico de Streptococus pyogenes do grupo A, mas necessita de dias para se ter o resultado, o que pode dificultar o acompanhamento do paciente, além de não diferenciar a infecção aguda do estado de portador. Outra opção diagnóstica seria a realização de testes rápidos. Hemograma, sorologias e Reação de Paul-Bunnel-Davidson podem ser realizadas diagnóstico diferencial de outras possíveis etiologias.
O tratamento vai depender do agente causador, e deve incluir tratamento sintomático com analgésicos, antitérmicos, hidratação, repouso, nos casos virais e associação de antibioticoterapia nos casos bacterianos. Para tratamento da Faringotonsilite estreptocócica a Penicilina é a droga de escolha, mas outros antibióticos também são frequentemente usados. Nestes casos a antibioticoterapia além de melhorar a sintomatologia, também reduz o período de contágio e previne complicações, como a febre reumática e a glomerulonefrite.